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Impulsionando a inovação em meio ao caos
Impulsionando a inovação em meio ao caos

No mundo atual, empresas precisam equilibrar agilidade e inovação com gestão sólida. O segredo está em se tornarem “organizações que aprendem”, reinventando-se continuamente para manter a competitividade.

Na 7ª temporada do podcast Ambidestra, inspirados por Peter Senge, exploramos o aprendizado contínuo como base para resiliência e inovação. Abrimos a temporada recebendo Janine Saponara, CEO da Lead Sustentabilidade, destacando a Teoria U, de Otto Scharmer:

Por aqui um pouquinho do que vimos ao longo de 9 episódios da temporada com convidadas muito especiais.


1. Domínio Pessoal: O Começo de Toda Transformação

O autoconhecimento permite que os indivíduos compreendam seus pontos fortes e áreas de desenvolvimento, o que favorece a melhoria contínua e a colaboração eficaz. Já a diversidade traz múltiplas perspectivas, enriquecendo as soluções e promovendo um ambiente mais inovador e inclusivo. 

Quando esses dois pilares são cultivados, as organizações se tornam mais adaptáveis, resilientes e preparadas para enfrentar os desafios de um mundo em constante mudança, criando um ciclo de aprendizado constante e evolução.


2. Modelos Mentais: Desafiando o Status Quo

Os modelos mentais, formados por crenças e suposições, moldam nossas ações. Segundo Britt Andreatta, especialista em neurociência, o cérebro resiste à mudança, o que explica por que 70% das transformações organizacionais falham. A segurança psicológica é essencial para que equipes se sintam confiantes em desafiar o status quo e propor novas ideias, criando um ambiente onde a colaboração e a inovação florescem, impulsionando o crescimento e a adaptação.

Além de processos e ferramentas, o bem-estar emocional é indispensável. Aline Mello e Andrea Bianchi, da Heineken Brasil, explicam que a felicidade no trabalho vai além do físico, englobando engajamento emocional e liderança empática, fatores que transformam a experiência dos colaboradores e potencializam os resultados organizacionais.


3. Visão Compartilhada: Unindo Forças em Direção ao Futuro

Uma visão compartilhada é crucial para alinhar os esforços e garantir que a inteligência organizacional caminhe na mesma direção. Sem ela, a organização pode se dispersar, perdendo foco e coesão. 

Criar um ambiente onde o erro seja encarado como uma oportunidade de aprendizado fortalece a confiança, fomenta a inovação e facilita a adaptação constante, pilares essenciais para o sucesso a longo prazo.


4. Aprendizagem em Equipe: Potencializando a Inteligência Coletiva

A inteligência coletiva revela o poder do trabalho em equipe, onde a soma das ideias e habilidades de diversos indivíduos gera soluções mais criativas e eficazes do que o esforço isolado. Ao promover a aprendizagem em equipe, a organização se torna mais apta a resolver problemas complexos de forma colaborativa, aproveitando as diferentes perspectivas e habilidades de seus membros. 

A vulnerabilidade na liderança também  é uma força poderosa, pois permite que os líderes se conectem de forma mais genuína com suas equipes, mostrando que também têm desafios e aprendizados. Ao expor suas incertezas e falhas, eles criam um ambiente de confiança, essencial para a inovação e a colaboração.


5. Pensamento Sistêmico: Conectando as Partes ao Todo

O pensamento sistêmico é a chave para integrar todas as disciplinas organizacionais, permitindo que a empresa funcione de forma mais coesa e interconectada. Ao adotar essa visão, a organização passa a perceber como suas partes estão relacionadas, entendendo que mudanças em um setor podem impactar o todo. 

Essa abordagem fortalece a colaboração, melhora a eficiência e facilita a adaptação a novos desafios, criando uma cultura mais ágil e alinhada aos objetivos estratégicos.

Renata Gomide, vice-presidente do Grupo Boticário, destaca que metodologias como OKRs e squads que promovem alinhamento entre áreas, incentivando a agilidade e a inovação.


Uma Jornada de Mudança e Crescimento

Transformar uma organização exige uma abordagem holística, que considere os aspectos humanos, biológicos e neurocientíficos para criar ambientes resilientes e inovadores. 

Organizações que abraçam essa transformação não apenas lidam com as mudanças, mas se destacam ao alinhar suas competências internas aos desafios do mercado de forma fluida e estratégica.

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