Por Lilian Cruz e Andrea Dietrich
Já parou para pensar na intensidade e abrangência de transformações que estamos enfrentando atualmente? Vivemos em uma época em que a mudança parece ser a única constante, afetando não apenas a maneira como conduzimos nossas vidas pessoais, mas também a forma como trabalhamos e nos relacionamos.
Estamos sendo desafiados a reavaliar constantemente nossas abordagens e perspectivas; afinal, o que funcionou no passado pode não ser mais relevante ou eficaz nos dias de hoje. Nunca foram tão requeridas habilidades como flexibilidade, adaptabilidade e mentalidade aberta para novas ideias e maneiras de fazer as coisas.
ESTAMOS VIVENDO O SUPERCICLO TECNOLÓGICO, E AGORA?
Foto Meio & Mensagem | SXSW 2024
Identificado pela futurista Amy Webb recentemente, esse novo momento é impulsionado por três forças tecnológicas simultâneas: Inteligência Artificial, Ecossistemas Conectados das Coisas e a Biotecnologia.
Essas inovações estão no centro de uma transformação sem precedentes, comparável apenas a outros momentos cruciais da história, como o surgimento da energia elétrica e a criação da internet.
Estamos na “Geração de Transição”, a chamada geração T, onde diferentes gerações interagem em um ambiente de mudança constante.
Não cabe mais colocar as pessoas em “caixinhas” baseadas em suas gerações, é fundamental reconhecer que cada indivíduo traz experiências únicas e valiosas para o ambiente de trabalho e para a sociedade como um todo.
A colaboração entre gerações pode gerar uma troca rica de conhecimentos, habilidades e perspectivas, promovendo a inovação e o crescimento tanto pessoal quanto profissional.
É preciso uma boa dose de coragem
O mundo corporativo precisa encontrar novos caminhos para se adaptar aos modelos desta nova era, onde as bases são outras. Não podemos continuar gerindo negócios como na era industrial!
Cada organização encontra sua forma de mudar, se adaptar e acompanhar as mudanças de mundo, A Intel por exemplo, passou por uma grande jornada transformadora durante o período da pandemia, em um cenário de isolamento aliado a grandes avanços tecnológicos. Passaram por uma revisão da cultura organizacional, repensando formas de trabalhar e se relacionar com seus times e clientes, onde foi justamente necessário combinar flexibilidade, adaptabilidade e mentalidade aberta para novas ideias e maneiras de fazer as coisa. (que mencionamos lá no comecinho desse artigo).
Se quiser conhecer o case de Intel na íntegra, acesse o episódio de nosso Podcast Ambidestra, com Gisselle Ruiz Lanza, VP Intel da América Latina. Dá o play
Afinal, o que muda nas organizações e lideranças?
Essa geração traz mudanças significativas na forma como as empresas são lideradas e operadas, com uma maior ênfase na sustentabilidade, na inovação e na colaboração.
- Objetivo do lucro: As empresas buscam criar valor sustentável a longo prazo, considerando não apenas o retorno financeiro, mas também o impacto social e ambiental.
- Flexibilidade e aprendizado:As organizações estão mais abertas a mudanças e inovações.
- Liderança horizontal: Os líderes são facilitadores e colaboradores, incentivando a participação e o trabalho em equipe.
- Orientação pelo cliente: As empresas buscam inovação incremental e transformacional para atender melhor às demandas do mercado.
- Desenvolvimento de talentos: As organizações investem em programas de desenvolvimento profissional e pessoal para seus colaboradores.
- Abordagem colaborativa: As empresas buscam parcerias e alianças estratégicas para impulsionar a inovação e o crescimento.
- Inclusão e diversidade: A inclusão é vista como um fator-chave para a inovação e a resolução de problemas complexos.
Não podemos ser meros espectadores, apenas observando as transformações ao nosso redor, precisamos abandonar a passividade e nos envolver de forma proativa na construção de um futuro melhor.
O futuro pertence àqueles que têm a coragem de agir e de fazer a diferença!
Até a próxima,
Lili e Didi